quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Skate: Um esporte só de menino?!

Existem 396.398 meninas que praticam este esporte no Brasil

 Praticar um esporte radical, predominantemente urbano como o skate, antigamente era somente coisa de garoto. Mas de acordo com uma pesquisa realizada em 2010, pelo Data Folha, 10% dos praticantes deste esporte são do sexo feminino, o que representa aproximadamente 396.398 meninas no Brasil. Este número ainda é tímido em relação a quantidade de homens que treinam, mas hoje ele é considerado estilo, moda, talento, esporte e é sim coisa de mulher.

Existem competições femininas e estas podem ser divididas em FEM1 e FEM2, há ainda muitas modalidades para se competir, sendo elas: Street style (mais rpaticada) Free Style, Vertical (Bowls, mini ramps, half pipes), Downhill (todas que envolvem descida de ladeira) e Mega Ramp.

     Realmente, cada vez mais as meninas estão dominando as pistas e as manobras radicais e, Amanda Grune, 18 anos, é uma praticante do esporte há 4 anos, e diz que mesmo tendo muito amigos que andam de skate, percebeu que há uma quantidade expressiva de meninas que praticam o esporte também. “Hoje em dia vejo que muitas meninas andam também e isto é demais, estamos conseguindo romper as barreiras impostas e os preconceitos”.

    Algumas pessoas têm preconceitos com as skatistas por este esporte ser considerado “masculino”, mas, para Victória Máximo, 17 anos, o esporte não torna a torna menos feminina. “Ando de skate há 3 anos, e isto é que eu mais gosto de fazer em minhas horas vagas. Para mim o esporte não tem desigualdade, pratico-o e nem por isso deixo de ser feminina”. O estilo de skatista se tornou tendência entre as meninas e estas não dispensam os toques femininos para praticar este esporte.  
    Hoje, o skate não é somente um esporte radical, mas sim um estilo de vida, que envolve moda e música. E cada vez mais as meninas estão absorvendo isso e transformando sua vida. Natália, 16 anos, é uma adepta, tanto do esporte radical, quanto do estilo de vida. “Gosto do estilo que é confortável e ao mesmo tempo prático. Trabalho em uma loja onde vendemos roupas estilo skatista e cada vez mais temos peças e novidades para as adeptas a este estilo”. 

  Natália Rosa, ainda destaca que, às vezes, sofre pressão da família e dos amigos por praticar um esporte tipicamente masculino. “Ando de skate desde 2013 e me sinto muito pressionada a melhorar e superar o preconceito por fazer um de menino, porém, muito feliz em ver este esporte se destacando através das meninas”. Os homens também estão gostando de ver as mulheres aderirem ao esporte. Jonathan Santos, 20 anos, pratica o esporte há 5 anos e destaca que acha interessante a ousadia das meninas de praticar este esporte radical. “Acho interessante à coragem das meninas em praticar este esporte, pois é um esporte onde há grandes chances de se machucar”. 

     Para quebrar as barreiras e os paradigmas, é de suma importância a prevalência das meninas neste esporte, mas muitas acabam não seguindo pois enfrentam preconceitos e proibições. Para Régis Lannig, 36 anos, Presidente da FGSKT (Federação Gaúcha de Skate), há certo preconceito das famílias das meninas que aderem ao esporte, “eu acho importante que cada vez mais meninas andem de skate, mas infelizmente o preconceito impede que muitas possam praticar. E este, em geral não ocorre entre os skatistas, mas dentro de casa”. 
     Régis ainda destaca que no Brasil há algumas grande skatistas “hoje, temos algumas das melhores skatistas do mundo, sendo no street Letícia Buffoni, Mônia Torres e Pâmela Rosa, e no vertical, Karen Jonz”. 
     Para as meninas que querem aderir ao esporte, aqui vai algumas dicas do Presidente da FGSKT (Federação Gaúcha de Skate): “Em primeiro lugar utilize equipamento de proteção (principalmente capacete), procure locais amplos, sem obstáculos e de pouco movimento. Procure uma escola de skate, em geral elas fazem você aprender mais rápido e com mais segurança”.


Área Infanto-juvenil da Feira do Livro Completa 20 Anos de História

        Sessão infantil da feira só foi criada no ano de 1995

   A primeira Feira do Livro ocorreu em 1955, organizada pelo jornalista Say Marques, diretor secretário do Diário de Notícias (1925-1979). Inspirado em um evento literário que havia conhecido na Cinelândia, no Rio de Janeiro, ele decidiu trazer a ideia para Porto Alegre. O evento tinha como intuito popularizar o livro. Assim, o primeiro slogan foi “Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo”. A primeira edição contou com 14 barracas de madeira. Ao longo dos anos a Feira expandiu, crescendo em número de expositores, públicos e atrações, mas sem perder seu caráter popular.
Em 1995, o evento ganhou a Área Infantil. Antes disso, havia a ideia de que, se houvesse um espaço separado, o evento perderia a participação de alguns pais, que iam a Praça para levar seus filhos. Até o ano de 1997, só havia duas barracas na Sessão Infanto-juvenil. A partir de 1998, com o patrocínio da Petrobras, que se mantém até hoje, houve a expansão e consolidação da área, contendo hoje, 15 bancas. 
   A criação da Sessão Infantil foi de suma importância, pois os livros representam um papel imprescindível na formação da criança. Ampliando seus horizontes, servindo de combustível para a criatividade e, acima de tudo, estimulando a liberdade de pensamento. Quando uma criança lê desde pequena, tem grandes chances de desenvolver seu senso crítico e se tornar um leitor assíduo. É o que afirma a coordenadora da área infantil da Feira do Livro, Sônia Zanchetta. “As crianças que têm escolas e famílias que valorizam a leitura costumam se tornar leitores para além dos muros da escola, ou seja, leitores para sempre”, diz a coordenadora.
 O livro infantil, antigamente, era limitado e com edições pouco atraentes. Hoje em dia, ganha cada vez mais espaço, pois afinal, são os livros que inserem as crianças em um mundo de significados e permite a ampliação e a construção da cultura. E, é isso que Fernanda Santos, 24 anos, mãe de Maria Alice de 4 anos, destaca. “É um incentivo muito grande para a cultura, principalmente para as crianças, para que elas desenvolvam desde cedo o hábito de ler”.
    A Feira conta com dois espaços concebidos especialmente para as crianças de 0 a 6 anos: o jardim do Chapeleiro Maluco, com contações de histórias a cargo da Turma da Alice (três contadores de histórias e dois músicos caracterizados como personagens do Alice no País das Maravilhas). E a Bebeteca, uma biblioteca que visa incentivar a leitura em família. Os personagens do setor infantil e juvenil, deste ano, foram escolhidos por conta dos 150 anos de publicação do livro Alice no País das Maravilhas. A organizadora da sessão Ana Paula Cecato, ainda ressalta o principal objetivo do ambiente “o intuito é a formação e a qualificação de leitores”.
  A Bibliotecária da Secretaria do Estado da Educação, Maria do Carmo Mezeti, ressalta a importância do livro para a criança se tornar um ser crítico "conforme a criança lê, começa a criticar e ter dúvidas, e com isso há questionamento. Levando-nos por fim, a ser cidadãos críticos".
  O incentivo das famílias é de suma importância para a formação de leitores assíduos. Rafaela é um exemplo disto. A menina que tem 8 anos  começou a se interessar pela leitura encorajada por sua mãe, Mariana Pereira, 31 anos "nós duas temos o hábito de vir  todos os anos. Este ano foi a Rafa que me cobrou a vinda na feira. Ela gosta muito de ler e agora que está alfabetizada, costuma ler para mim", comenta a mãe de Rafaela. A menina de 8 anos ainda destaca “gosto muito de ler e vir aqui sempre".
 Desta forma, a Feira cativa cada vez mais os pequenos leitores, trazendo-os para este mundo de magia e fantasia. Tornando-os cidadãos críticos e formadores de opinião. Construindo assim, uma geração mais instruída.





Mundo Utópico?!

        Não é mais utopia, nem um futuro distante, as pessoas estão buscando formas de transformar a comunidade em que vivem e dedicando seu tempo e talento para fazer a diferença.
O nome “ONG” (Organização Não Governamental) foi utilizado pela primeira vez no ano de 1950, para denominar qualquer organização não ligada ao governo. Atualmente, designa um grupo sem fins lucrativos, com a missão de resolver problemas da sociedade, em parceria com o governo. No Brasil, hoje as entidades são consideradas como o terceiro setor. Segundo dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 290.692 fundações privadas e associações sem fins lucrativos no país.
O número de Organizações Não Governamentais mostra que as pessoas realmente têm-se mobilizado para mudar o mundo. Pensando nisso, onze jovens, entre 15 e 33 anos resolveram tomar partido desta luta e criar uma ONG em prol de sua comunidade. E, a partir dessa ideia, no ano de 2011, criaram o Colaí Movimento de Cultura, na Ilha da Pintada, bairro que pertence ao conjunto de Ilhas dos rios Guaíba e Jacuí, em Porto Alegre.
O movimento Colaí oferece doze atividades, entre elas, uma oficina de violão e uma de percussão, atividades culturais, esportivas e de lazer, visitações em orfanatos e escolas, campanhas de agasalho e arrecadação de alimentos. E para a realização de parte destas atividades há um incentivo da subprefeitura denominada Car Ilhas. A Escola Estadual de Ensino Médio Almirante Barroso também doou uma bola para a Escolinha de Futebol do Colaí e cede a quadra para as atividades esportivas.
Ismael Franco, 29 anos, autônomo e idealizador do projeto, afirma que não são apenas os Ihéus que são beneficiados pelo projeto, “Não há contabilidade de quantas pessoas realmente são impactadas pelo movimento, mas em média 90% da população (em torno de 7.000 moradores) são englobados por este. As doações também são distribuídas para outras Ilhas do bairro Arquipélago, além de algumas outras cidades, como Esteio e Camaquã”, diz o idealizador.
Os maiores beneficiados pelo projeto são os jovens, pois a ideia principal é “ocupar o tempo ocioso do jovem com algo produtivo. Deixando-os escolher o que querem ser e como querem ser formados”, afirma Fábio Brandão, 33 anos, autônomo, vice-presidente e coordenador do esporte, projeto Colaí na Pelada, Colaí na Pelada de Rua e Escolinha do Colaí.
Todas as ações realizadas pelo movimento são escolhidas em conjunto, como afirma o idealizador Ismael. “Decidimos com democracia, com o coletivo, durante as reuniões”.     Democraticamente, eles criam na comunidade um ambiente mais favorável e ainda participam da tomada de decisões que influenciam a vida dos moradores das Ilhas. A partir desse ano, o Colaí também está participando do Orçamento Participativo de Porto Alegre.
Para a arrecadação de verbas, visando desenvolver projetos, o movimento conta com a venda de bolos e doces, que Vinícius Ramos, 22 anos, auxiliar de produção editorial e diretor do bloco Colaí na Avenida, prepara e também com rifas vendida por todos os integrantes. Em quatro anos de existência, este será o primeiro ano que o Colaí conseguiu verba para desenvolver uma oficina (sendo está a de violão) pelo Orçamento Participativo.
A comunidade da Ilha da Pintada sempre foi receptiva com o Colaí, apoiando-os quando precisam. É uma comunidade que enfrenta obstáculos na hora de deslocar-se até as atividades do Movimento, pois não costumam ter muito tempo em seu dia-a-dia. 
Fernanda Farias, 33 anos, ex-moradora da Ilha da Pintada, administradora de empresas, sabe como isso é complicado. “Hoje me dia é muito difícil você conseguir reunir, e principalmente, unir uma quantidade expressiva de jovens, adultos e crianças em um único evento, pois dentro da mesma comunidade há diferenças, mas isto é mérito da gurizada do Colaí”, disse. E, complementou destacando a presença dos integrantes na comunidade. “Eles são muito ativos na comunidade, estão sempre prontos a encarar as dificuldades, realizam campanhas que realmente fazem a diferença e com isso a comunidade aprova”, afirma a empresária.
O próximo passo do Projeto Colaí é expandir seus projetos e descentralizar. “Queremos ficar conhecidos no município e poder ter um peso maior para falar com as secretárias de Porto Alegre”. Para conseguir apoiadores e patrocinadores é necessário a descentralização das atividades realizadas pelo Colaí. “Queremos ser reconhecidos fora das Ilhas, porque lá fora que estão os apoiadores, os patrocinadores, as empresas privadas que darão apoio financeiro”, afirma Ismael.
Quem quiser conhecer e ajudar o projeto, basta entrar na página deles no facebook chamada “Colaí”, no link: https://www.facebook.com/colai.decultura?fref=ts ou entrar em contato com o idealizador Ismael Franco pelo número (51) 98418344.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Quem são as pessoas que estão por trás da Expointer?

           Animais, equipamentos agrícolas e as inúmeras atrações são as estrelas da 38ª Expointer, que apenas no seu primeiro final de semana reuniu 121 mil pessoas no Parque de Exposições Assis Brasil.
         No entanto, são inúmeros os anônimos que garantem a segurança, a informação correta, o cuidado com os animais e a limpeza, para que a experiência de estar no local seja tranquila e agradável aos visitantes. Entre eles, está Flávio Oliveira, 42 anos, auxiliar de limpeza, contratado para trabalhar todos os dias da feira, cumprindo uma carga horária de 8 horas diárias. Simpático e bem humorado, ele revela que gosta da profissão e destaca que a multidão de visitantes não atrapalham o andamento de seu trabalho: "Apesar do movimento, o trabalho aqui é tranquilo e gosto disso. É a minha profissão", ressalta.
       Embora com suas adversidades, as quais incluem o parcelamento de seu salário e a precariedade do seu material de trabalho, quem tem garantido a segurança da feira são os soldados da Brigada Militar. Mesmo com um movimento intenso, não tem havido conflitos e tudo ocorre de forma tranquila. O soldado Luis Augusto destaca que é inevitável trabalhar sem preocupação, tendo em vista que todos possuem família e contas á pagar. E ressalta: "Nós viemos para garantir a segurança, porque não queremos ao cidadão o que não queremos para nossas famílias”, destaca Luiz. Ele também lembrou que, além do parcelamento dos salários, há outros problemas que incluem a defasagem do efetivo da Brigada Militar, a falta ou precariedade dos equipamentos, viaturas e fardas, entre outras necessidades.
        Além da Brigada Militar, quem garante segurança com as informações que passam aos visitantes são auxiliares, como Priscila Pacheco, 33 anos, que ao longo do ano trabalha como recepcionista, mas que aproveitou a oportunidade para obter uma renda extra. Em seu primeiro ano de Expointer, Priscila está satisfeita com o ambiente encontrado na feira, entretanto, lembra a maior dificuldade: "São 12 horas em pé, das 7 horas da manhã, ás 19 horas, isso tem sido a única coisa ruim".
        Centenas de outros trabalhadores que atuam na manutenção, cabanheiros, atendentes e bombeiros, entre tantos outros, têm colaborado para o número recorde de público nos primeiros dias de Expointer. Sem estes funcionários anônimos, a feira, que se estende até 6 de setembro, não seria o sucesso que já é.


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Vai um chimas ai?

Desde os primórdios da humanidade a erva mate era importante. Para os índios que moravam no Peru, a erva mate era uma planta sagrada e para tê-la eles andavam três a quatro mil quilômetros.
Os Guaranis foram os primeiros a tomar o chimarrão aqui no Sul. Eles tomavam em porongos com bomba feita de taquara.
Desde a época dos Guaranis cultivamos a tradição. E está não discrimina sexo, nem idade. Os mais jovens (ou nem tanto), porém, estão sempre antenado as facilidades da vida moderna.
Pensando nisso, o Sindicato da Indústria da Erva Mate (Sindimate) teve a grande iniciativa de criar uma máquina de chimarrão expresso desenvolvida juntamente com uma indústria vaqueira que é filiada deste.
A criação é uma mistura de máquina de self service, mas com a grande ideia de água quente.
Para utilizar é muito simples, basta colocar R$ 2,00 para pegar a erva e R$ 0,10 para a água (em uma térmica). Para quem quer adquirir a máquina, é necessário apenas uma tomada e um ponto de água.  Ela custa em torno de R$ 9.500.
Quem quiser conhecer ver como ela funciona pode ir até a Expointer, pois ela está em exposição, na Escola de Chimarrão.
De acordo com Vaz, a idéia é que seja colocada em um lugar com grande circulação de pessoas, como shoppings e aeroportos, a fim de que aumente o consumo de erva-mate e o conhecimento sobre está.
E então, vocês acham que vira moda?




Leonardo Da Vinci


“Cabelo castanho, meio despenteado... fios por todos os lados.
Olhos sonhadores com um brilho descomunal, capaz de fazer até cego encontrar o caminho...
 E óculos que só realçavam seu charme, dando um estilo “Clark Kent”.
Sorriso de fazer qualquer mulher perder o fôlego.
Bigode e barba por fazer.
Camiseta do Leonardo da Vinci e calça jeans.
Um rapaz, homem crescido, mas com espírito de menino.
Bandeira do Brasil, demonstrando seu patriotismo.
Prateleira com livros. Senhor dos Anéis e afins.
Máscara e cachimbo.
Senta-se em sua escrivaninha e se prepara.
Papel, lápis, apontador e borracha.
Tudo ao alcance das mãos...
Cada rabisco com precisão de um cirurgião...
Desenha os
Olhos, que tanto destacavam seu rosto e sorriso.
Ah, que sorriso, de fazer até o Zangado sorrir também.
Ao lado deste, outros desenhos...
E seu preferido, uma referência ao Pokémon.
Este o remetia a infância.
A pureza do olhar, ao instante perfeito.
Que deveria ser retratado em foto, mas que em vez disso, foi tratado em desenho.
E enquanto desenhava a mais bela jovem, de um rosto angelical.
Pensava “Onde, diabos, você está?”
...
Ah, pobre sonhadora, deitada em seu quarto.
Um quarto um tanto infantil.
Já não era tão criança, mas não deixava as molecagens de lado.
Bichos de pelúcia por todos os lados, retratando seu gosto e suas paixões.
Quadros de personagens e muitas velharias.
Dizia ser sua bagunça organizada.
Tentava ler um de seus muitos livros...
Mas a cabeça estava tão ocupada, que era a segunda vez que lia a mesma página e nem havia reparado.
Trabalhara a tarde toda com suas crianças e estudara a noite.
Persistente e destemida.
Enfrentava a vida da melhor forma possível.
Era uma fada, Glinda, a “fada boa de Dorothy”, diziam seus alunos.
Ela que a todos encantava.
Era um livro aberto.
Mas...
Pensava demais.
Pensava sobre o amor e a vida. E quando tudo isso começaria a acontecer.

Mas, mal enxergava ela, que tudo já estava ali. Faltava só abrir os olhos”.


Carol Riet